Quem sou eu

singelo poema noite de papo, noite que era, noite no papuera... autor: fabricio,o fah

segunda-feira, 23 de julho de 2007

frente

8 comentários:

Fábio de Oliveira Arduim disse...

É noite...
Dormem
as magnólias
estrelas, nuvens assopram os sons , cheiros , lebranças de quen nunca fui ;
todos timbres escuto aki retirado ao extremo sul do sul ao longe no gueto

A lua
ri na janela
daqui do porão a lua me chama eu tenho que ir pra rua e hj eu quero sair só

o poeta saiu da toca.

E se saiu... Deixe-o voltar
Pois, da toca,
Ele não via a lua Não é céu sobre nós
Dele essa noite não veio
E muito menos vai o dia chegar Se chegar, não é sol
Quem sabe a luz de um cigarroSe brilhou, não é sol
Se fosse o sol desabando
Nem meu quarto ia poder te salvar

ali na soleira ao quadrado .
Por isso não a descrevia.
Tampouco avistava ali a antiga casinha de palha ,
atrás ali perto as pontes , que por ali passava aquela hora,
todos que aki um dia parou atrás disso um som imaginário,
sairia de lá do prapuera onde os trilhos deixou lembranças de lugar macabro.
a passo vou passando pela saudosa maloka vou só pois estou no trilho , vesti-does carros cheiro de universitárias , sapatos de bico oklos e aparelhos ; cabelos Crespo lisos castanho louro morena ela branca cor de cu-ia a disney de satolep e eu só ;
belas e doce como a noite sao as moças dessa cidade ,cheiros, É cedo, cedo
Fica comigo, me abraça
Que calor melhor a rua não dá Não é céu sobre nós
Não vimos noite passando
E essa luz não fez o galo cantar

Se cantou, não é sol
Dia nascendo normal
A gente acorda e não costuma gritar

damas todas hj tem lotação !
onde me encaixo, ?
Magnólias e estrelas. Poetas loucos de cara, Se um dia qualquer
tudo pulsar num imenso vazio
coisas saindo do nada
indo pro nada
se mais nada existir
mesmo o que sempre chamamos REAL
e isso pra ti for tão claro
que nem percebas
se um dia qualquer
ter lucidez for o mesmo que andar
e não notares que andas
o tempo inteiro
É sinal que valeu!
Pega carona no carro que vem
se ele é azul, não importa

Por isso as sentia e as cheirava o cangote e quando vinha a dançar ficava no peito o cheiro do perfume
sabia eu que era só momentanio ficava só porque daki sou elas ven e vao todos anos cada ano eu fico + velho e assim envelheço na cidade , a cervejaria hj vc não me traz o cheiro da juventude direitista .
E que riam os tolos,
Eu não os vejo.
Nem de noite...

Fábio de Oliveira Arduim disse...

Pink Floyd - Fearless (tradução)
Roger Waters/David Gilmour
Você diz que a montanha é muito alta para escalar
Escale-a
Você diz que gostaria de me ver tentar
Escalar
Você escolhe o lugar e eu escolherei a hora
E eu escalarei
Aquela montanha a meu próprio jeito
Só espere um pouco pelo dia certo
E como eu surjo acima das árvores e das nuvens
Eu olho abaixo, escuto o som das coisas que você me
disse hoje
Destemidamente o tolo enfrentou a multidão
Sorrindo
Impiedosamente o magistrado se virou
Carrancudo
E quem é o tolo que usa a coroa?
Desça
Do seu modo
E todo dia é o dia certo
E como você surge através das linhas de medo da
multidão
Você olha para baixo, escuta o som das faces na
multidão

Fábio de Oliveira Arduim disse...

Pó , prapuera e minifundio
Rasgada
Acabada
Assanhada

O lindo vestido vermelho envergava-se diante de tanta beleza
Acorrentada àquela porta sem trinco
Àquela parede sem janelas
Àquela casa sem portas

Só sorria

Aquele sorriso cínico e irritante que a torna tão superior
À tudo isso

O batom vermelho manchado espalhava-se sobre o seu rosto
Os cabelos tão bem presos à fita vermelha
Balançavam suavemente àquela brisa que levara para longe
O que lhe restou

Olhou de cima a mulher
E derrepente percebeu que a brisa nada levava
Pois que não havia restos
Pois que nunca houveram restos algum

Devia ter perdido esses restos cuja ausência tanto doía
Numa dessas muitas noites
Num desses infindáveis trilhos pelo qual sempre andava
Num desses infindáveis caminhos pelo qual andou

E esses restos que nunca existiram
De repente lhe faziam chorar
Manchando-a
Manchando a maquiagem
Manchando a alma
E tudo o mais
Se é que há mais do que isso

Patética
Nunca houve mais do que isso!
Nunca
Durante todo esse tempo
Foi sá batom e um punhado de pó e prapuera
Nada mais
Nada

A moça, nem tão superior, agora, sentou-se
Ainda acorrentada
Deitou-se e deixou que o vento lhe levasse
O nada que lhe restou
Deixou que o vento levasse
O vazio que ficou

Vazia
Obscura
Rarefeita...

Sobrevive ao vento
Como todos nós
Que nada mais somos
que um punhado de pó e prapuera e minifundio

Fábio de Oliveira Arduim disse...

Pó , prapuera e minifundio
Rasgada
Acabada
Assanhada

O lindo vestido vermelho envergava-se diante de tanta beleza
Acorrentada àquela porta sem trinco
Àquela parede sem janelas
Àquela casa sem portas

Só sorria

Aquele sorriso cínico e irritante que a torna tão superior
À tudo isso

O batom vermelho manchado espalhava-se sobre o seu rosto
Os cabelos tão bem presos à fita vermelha
Balançavam suavemente àquela brisa que levara para longe
O que lhe restou

Olhou de cima a mulher
E derrepente percebeu que a brisa nada levava
Pois que não havia restos
Pois que nunca houveram restos algum

Devia ter perdido esses restos cuja ausência tanto doía
Numa dessas muitas noites
Num desses infindáveis trilhos pelo qual sempre andava
Num desses infindáveis caminhos pelo qual andou

E esses restos que nunca existiram
De repente lhe faziam chorar
Manchando-a
Manchando a maquiagem
Manchando a alma
E tudo o mais
Se é que há mais do que isso

Patética
Nunca houve mais do que isso!
Nunca
Durante todo esse tempo
Foi sá batom e um punhado de pó e prapuera
Nada mais
Nada

A moça, nem tão superior, agora, sentou-se
Ainda acorrentada
Deitou-se e deixou que o vento lhe levasse
O nada que lhe restou
Deixou que o vento levasse
O vazio que ficou

Vazia
Obscura
Rarefeita...

Sobrevive ao vento
Como todos nós
Que nada mais somos
que um punhado de pó e prapuera e minifundio

Fábio de Oliveira Arduim disse...

FIM DE TARDE NO PORTO UM QUADRADO ALEGRE .

O Porto tem um quadrado alegre !

_È fim de tarde na sotoleP eu caminhando
assim me lembrando descalço pelos degraus
contemplando e me lembrará, a areia envolvente
a que a noite será muito quente e derrepente .

Há paz no Porto Alegre , um Rio grande
uma quadra-dera ,e que é fim de tarde em Ipanema
o sol vai sumindo da minha casa do meu rosto
o mais lindo por do sol eu vagabundo esperando
enquanto, assistia o mais lindo por do sol do mundo.

Fugimos do centro do porto da cidade de satoleP, das avenidas
bares e alaranjais passando por um retiro um tapes o butia
o guaiba e estradas as elevadas e perimetrais;
fugimos dos túneis, dos viadutos, do zurb do ar poluído
da av principal beira mar cada vez mais
uma vista no gasómetro até mais ;

fugimos do turbilhão da Rua da Praia andradas e voluntários ,
assim despeço da casa de cultura e daquele comércio que leva
e que traz. penso em Ficarmos sozinhos em Ipanema, vivendo
um pouquinho da sua paz passamos nas restingas e pelo la-mi
bem encima tinha duas lombas ae que lomba, pinheiro e assis Brasil

Gosto muito do meu Brasil mães prefiro mesmo o meu porto alegre
do fim de tarde da pelota no quadrado na baronesa e das redondezas
também admiro as fortalezas os prédios requintados as culturas
o viaduto estragado e trens parados ,a cidade e suas carruagens
com rodas de ferro o bondinho que só restam os trilhos praças e quintais
os terrenos e tudo mais

De Dona Mariana e Capitão Mor e da rua da Santa Cruz que é
até hj a única que não tem um porque, olho a mais valia e tudo que valia
hj tudo me admira até a rua vazia onde era a peixaria e também avia
a casa da banha até hj o povo bar-ganha e quando ganha é na baixada
onde o povo é mais do trago


Assim sucedi-mos e sugerimos
quando passar no grande hotel e nos casaroes
lembre que usamos um dia canhões hj em dia não charqueamos
nem preservamos , mas cultuamos e contemplamos a sair
e a cantar por bares e lugares

Pois somos dessa terra e aki mutuamos e nos multiplicamos
quando a deixamos, não existe mais distancia não consigo pensar nas coisas
que gostava quando criança como vou andar se não me das chão pra pisar
andei muito por aki e fiquei muito reunido só vejo estrada vazia
sou uma criança que ainda não sorriu te desejo não parar e que a paz
venha daquela estrada vazia e que as crianças não possam partir tão cedo
estou preocupado pois penso no frio e as pessoas cê entorpecendo bebendo vinho
e cê enlouquecendo do sul sou o sul é meu lugar.

Fábio de Oliveira Arduim disse...

Cansei de tudo, vou descansar
Cansado de andanças de procuras,
Saturado de tanta informação homeopática
E exausto de tantas controvérsias retroricas
Tomei hum rumo um melhor caminho

Estrada que me leva a um lugar silencioso
Onde posso parar em paz
Desfrutar a beleza da vida...
Um lugar mágico
Onde é possível descobrir
Aquele que se é
Sem falsas expectativas
Sem loucuras cotidianas É só um leito
É só uma onda
de harmonia que invade É um paraíso.

se tenho um pouco de louco, nem sei.
Mas tem dia que quero ter.
E aí não sei se recebo a loucura ou se
na verdade só aflora. Dias de nadar
a noite, de sair descalço, de
simplesmente não sair, colocar aquela
roupa berrante como a minha alma.

Dias de isolar um pedaço do mundo só
por um momento, deitar debaixo das
estrelas até o sol raiar.

Mas quem disse que isso é loucura?
Isso é o que eu deveria fazer todo dia...
O mundo parado, céu parado,
todas as nuvens resolveram se ajuntar.
Eu em dúvida se devo descer

Os olhares olham pra mim
Tudo rodeia e vagueia diante de mim
Quero parar de imaginar
Alguém para me escutar...


Por todo lugar que ando ,pessoas que
conheço, experiencias de vida, imagens a
energia se torna-se fonte inspiratórias ;
paisagens, sonhos, histórias, músicas,
sentimentos..

A vida em si.
Vide desde natureza a sentimentos humanos.
Tudo inspira, tudo faz refletir.
Todas as coisas podem tem ângulos e ângulos
O que me inspira, atordoa e alucina, a flagrante
sensualidade entre os opostos.

o que inspira são as circunstâncias de certa forma...
tudo é fantástico...depende das circunstâncias...

tudo o que Deus faz e me deixa pasmo
Estas estações que sua existência atravessa
Iludem atos que no sentimento não resta
Faz do prazer a última música da festa
E adormece como a única resposta que interessa...

Fábio de Oliveira Arduim disse...

O sonho com Che
Você pode não acreditar, mas vou contar assim mesmo.
Eu troquei uma idéia com Che Guevara!
Vá lá que foi num sonho, mas isso é mero detalhe.
Ernesto e eu conversamos no Universo paralelo do sono, em meio a cordeirinhos e monstros do escuro.
Perto de um campo de cogumelos vermelhos socialistas, nós sentamos e converssamos por um tempo.
Não tô nem aí se você não bota fé, mas ele tava lá, com o charuto, a boina na cabeça e tudo mais:
-E dae barbudo, tudo certo aí no outro mundo?
- Si, si... tudo tranquilo. Acabamos de hacer una revolucion para Ele liberar los charutos e la tequila.
Agora está melhor. - Mas você tá no andar de cima ou no de baixo?
- (Após um longo silêncio...) Não hablemos disto amigo.
Quiero saber como vão as coisas em la Terra querida.
- Bom, o capitalismo ainda reina absoluto por aquelas bandas.
- Diablos!!
- Por isso não preciso nem dizer que a desigualdade social e a diferença entre as classes só aumentou.
- Pero, e la revolucion? E la esquerda?
- Xi Che, se eu contar você não acredita.
Aqui no Brasil, a esquerda está no poder...
- (Interrompendo bruscamente) Viva! Las coisas começaram a mudar!
- Mas não se anime muito não. Tem até um ex-presidente do Bank Boston chefiando o Banco Central brasileiro.
- Pero então abriram las pernas?
- Pois é, continuamos com o mesmo neoliberalismo do governo anterior.
- E lo povo? Não discorda, não protesta?
- O povo está domesticado. A grande imprensa acha que o governo está sendo “sensato” e fazendo tudo certonem tudo , pois, segundo os algozes jornalísticos não haveria outra alternativa. Obvio não é?
- Los interesses amigo. Sempre los interesses...
- Mas nem tudo é má notícia! Sua foto está estampada nas camisetas! Está na moda usar uma camiseta do Che Guevara. Meninos, meninas, todo mundo usa!
- Pero então la revolucion ainda és possible! Vamos à luta companheiro! (puxa o megafone e a espingarda...) Abaixo lo capitalismo! Abaixo lo capitalismo!
- Calma , calma. O problema é que quem criou essa moda foram umas grifes de roupas famosas. Então quem usa é quem tem dinheiro, sabe?
- Hã!?- Não estão muito preocupados com a ideologia que elas representam, mas com a imagem que a camiseta lhes dá.
- Está en la moda parecer rebelde? - É. Mas daí para tomar alguma atitude...
- (irritado) Pero quanto custam las camisetas? - Olha, alguns pagam até meio salário minímo por elas.
- (gritando) Hija de la puta! Los capitalistas estão ganhando mais dinheiro com mi foto!! Yo virei ícone capitalista!
- Pra você ver...
- (baforando o charuto, pensativo) Prefiro la muerte!

Fábio de Oliveira Arduim disse...

Um pingo de chuva estourou na pedra de gelo do meu
whisk
Lembrei de ti
Que sempre quer botar pingo de "i" em ipsilone
Que é que há
Parece até que sou um livro mal escrito
E que você é uma caneta cor vrmelha
Rasurando o que não aceita e nem consegue decifrar
Outras vezes você tenta, feito louca, rasgar as minhas
páginas
Mal eu esqueço do que lembrei
Você aparece
"Olá"
"Olá coisa nenhuma" é o que me diz
Roubando meu whisk pra falar
Que eu te beijo como Judas bejou Cristo
Pois leva o tempo a imaginar como seria
Com quem e quando eu trairia o que jamais jurei te
dar
Põe em minha boca palavras que não são minhas
Com voz trêmula e trágica
E me ameça quando diz "eu vou embora"
Ora... Vá!
Você tem seu direito de ir e vir
Mas eu tenho o meu de querer ficar
Não precisa de um pedido de Habeas Corpus
A porta está aberta
Você tem seu direito de ir e vir
Mas eu tamnbém tenho o meu direito de querer ficar
Não precisa de um pedido de Habeas Corpus
A porta está aberta